O medo, tal como a dor, é impossível de controlar, ele não depende de você, depende do exterior, e você não pode fazer com que o exterior mude, ele quer que você tenha medo, você vai ter medo, não há escolha.
O medo, tal como a surpresa, pode ter várias formas, mas que se resumem todas a uma mesma sensação. E como a surpresa, o medo se dá pura e simplesmente com uma quebra da rotina, um hábito quebrado, algo que está fora do lugar.
Esse medo, que pode ir desde o inocente terror que os cães têm em relação a um simples e benéfico banho, ao medo da morte. Talvez não a sua própria, quem sabe não é a de um amado? E tal como a dor, o medo revela o verdadeiro ser humano, apenas frente ao horror um pode demonstrar suas verdadeiras virtudes. Frente ao medo verdadeiro, todas as máscaras caem, ele é a verdadeira representação da natureza humana.
Há aqueles que podem controlá-lo, e, se o medo é a representação do homem, então aquele que o controla também pode controlar a humanidade. Quem ousará desafiar alguém que o aterroriza? Quem poderá contrariar alguém que lhe causa uma sensação desagradável de impotência, que lhe faz sentir que, se não obedecê-lo, ele poderá lhe fazer mal ou àqueles que lhe são queridos?
Os corajosos.
O medo, diferente da surpresa, não é caracterizado por apenas um momento, onde você leva um susto, e também é diferente da dor, indestrutível, destruidora, mortal.
O medo é uma proteção, uma maneira de preservar a si e aos outros, uma maneira de fazer com que aquilo que você preza seja mantido. Mas, se para proteger aquilo que você preza, o medo precisa ser derrotado, se para que você e aqueles que lhe são queridos possam ser felizes, para que estejam bem, o escuro precisa ser enfrentado, o governante amedrontador precisa ser contrariado, e aquele monstro que você chama orgulho precisa ser derrotado, para que a crueldade e o sangue frio deixem de existir, você precisa sacrificar a si próprio de alguma maneira, então o medo toma outra forma, a que chamamos coragem. Ah, mas não se iluda, ela ainda é o medo, mas agora ele se transformou, e tal como uma uma treva que se torna luz, ele muda sua natureza, mas nunca perde sua verdadeira essência. E então você vê que aqueles que usam o medo são os mais fracos dos homens. Aqueles que vêem nele uma maneira de controlar ao próximo só o fazem por não verem em si próprios uma maneira de fazê-lo de outra forma. Essas pessoas sucumbiram ao medo, e não podem transformá-lo em coragem. E se tornam covardes. Covardes, não por terem medo, mas por serem incapazes de ver através dele, e o medo os domina, e o medo os destrói.
Há também aqueles que usam o medo por prazer, que vêem no horror alheio sua fonte de felicidade. Muitos os chamam de loucos, eu os admiro, e os chamo fascinantes.
Tenho medo do medo, e vejo em sua derrota um grande prazer. E derrotá-lo é, muito, muito simples. Não é necessário nada mais do que ententendê-lo. E quando o fizer, ele já terá tornado-se um calor que lhe dará força, que quebrará barreiras, que fará com que o nada exista, e o impossível se desmantele.
O medo é uma proteção, uma maneira de preservar a si e aos outros, uma maneira de fazer com que aquilo que você preza seja mantido. Mas, se para proteger aquilo que você preza, o medo precisa ser derrotado, se para que você e aqueles que lhe são queridos possam ser felizes, para que estejam bem, o escuro precisa ser enfrentado, o governante amedrontador precisa ser contrariado, e aquele monstro que você chama orgulho precisa ser derrotado, para que a crueldade e o sangue frio deixem de existir, você precisa sacrificar a si próprio de alguma maneira, então o medo toma outra forma, a que chamamos coragem. Ah, mas não se iluda, ela ainda é o medo, mas agora ele se transformou, e tal como uma uma treva que se torna luz, ele muda sua natureza, mas nunca perde sua verdadeira essência. E então você vê que aqueles que usam o medo são os mais fracos dos homens. Aqueles que vêem nele uma maneira de controlar ao próximo só o fazem por não verem em si próprios uma maneira de fazê-lo de outra forma. Essas pessoas sucumbiram ao medo, e não podem transformá-lo em coragem. E se tornam covardes. Covardes, não por terem medo, mas por serem incapazes de ver através dele, e o medo os domina, e o medo os destrói.
Há também aqueles que usam o medo por prazer, que vêem no horror alheio sua fonte de felicidade. Muitos os chamam de loucos, eu os admiro, e os chamo fascinantes.
Tenho medo do medo, e vejo em sua derrota um grande prazer. E derrotá-lo é, muito, muito simples. Não é necessário nada mais do que ententendê-lo. E quando o fizer, ele já terá tornado-se um calor que lhe dará força, que quebrará barreiras, que fará com que o nada exista, e o impossível se desmantele.
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