sábado, 17 de janeiro de 2009

Coração

"An empty vessel whose heart has been stolen away...
A spirit that goes
on even as its body fades
from existence---
for you see, Nobodies do not truly
exist at all.
Nobodies may seem to have feelings, but this is a ruse.
They
only pretend to have hearts. You must not be deceived!"
- Yen Sid

Então, pergunto a você, que neste momento lê um emaranhado de palavras organizado segundo a mente de um qualquer em um lugar qualquer, num blog sem importância: o que é um sentimento? Algo baseado em um acontecimento, que lhe faz sentir-se de maneira diferente e agir de certo modo por um tempo, só para que então isso se dissipe e tudo volte ao normal? Não, isso não está errado, como dita meu estilo de escrever, porém, não é simplesmente a única verdade. Por isso, interpretarei de uma outra maneira: sentimentos não são apenas o que o nome diz: algo que se sente, são também palavras ou gestos que os demonstram, mesmo que estes não existam. Ora, o tempo pode mudar como você se sente, tirar suas posses, transfigurar seu corpo, mas não pode mudar suas ações.


Não são os próprios nobodies mencionados anteriormente as melhores representações disso? Mesmo não sentindo nada, suas ações não deixam de ter a essência da tristeza, da esperança, do ódio, da felicidade e até mesmo de al egria. Ou seja, aqueles que não podem sentir são os melhores exemplos de sentimento, os tornando tão paradoxais quanto.

"Não basta sentir, mas também demonstrar" seria o que então se concluiria disto. "NÃO!" é o que digo, porque mesmo que não seja demonstrado, um sentimento ainda pode existir.

Existir.

Uma palavra que rem ete a uma simples, recortada e/ou amassada folha de papel. Esta pequena folha não tem vida, por tanto não respira, não se move por conta própria, não se multiplica, não vê, não... existe? Ela pode ser tocada, mas mesmo assim não pode sentir, sua existência não pode ser levada em consideração tratando-se de sentimentos. Nem o poderia este blog, ou um livro qualquer. Porém, não se pode mudar a carga de emoção que pode estar imersa no próprio espaço dela, escrita ou desenhada por qualquer um que tenha sentimentos próprios. Isso faz com que esta folha exista, mesmo que não plenamente. Lhe foram dados sentimentos, e, portanto, ela também sente.

Nem todos que estão tristes choram, nem todos que estão felizes sorriem, nem todos os nervosos grunhem. Ações ou meras sensações, às vezes os dois, apenas tornam as coisas mais reais, mais "existentes", porém não são nescessárias para que se exista. Uma pedra não sente, mas pode ser bem real quando se dá de cara com ela. Parecer não é o único quesito para ser. Parecer também pode não ser. "Ser" é relativo.

"It seems we must begin anew. Ah, but know
this: I will give to you as many hearts as it takes.
Mark my words! You can no
more be complete without me
than I without you. Lend me your power,
so that we may be
complete!"


2 comentários:

Henrique Rodrigues disse...

Devo dizer que seu blog melhora a cada post!


^^


Mas então, eu concordo com vc, dsd q esses sentimentos digam respeito só as pessoas q os sentem.

Pois qndo esses sentimentos dizenm respeito as outras pessoas, eles devem ser demonstrado. E cm eu vi num filme certa vez:

"Qndo vc disse pra algm "eu te amo", vc está tentando convencer a si msm. E só é valido pra isso. Agora se vc qr q ela sinta, vc deve demonstrar. Não é valido o q vc diz, e sim, o q vc faz."









E dsd então eu venho tentando por em pratica...

Daani disse...

Ahhh qwue bonitiiinho. É verdade, Refleti agora ç.ç tipo, sentimentos e mais sentimentos, as coisas que nos passam sentimentos mas não podem sentir. adorei *-* ;*