sábado, 7 de fevereiro de 2009

Irrealidade

Não importa que você tenha apenas imaginado algo. Se você acredita que é verdade, por que seria uma mentira? Mas o que faz, de fato, uma verdade? A existência de algo que prove sua, como o próprio nome diz, veracidade. Ora, mas se algo de fato existe, mas não há nada que prove sua existência, isso deixa de ser real? Acredito que não. É aí que me indago: qual a diferença de algo cuja existência não pode ser provada e algo que foi criado pela imaginação de alguém? Nenhuma.
Se discorda, prove que não existe, e, se assim for, prove também que algo existe, porque sem a inexistência, a própria palavra existir não tem significado. Sendo assim, aquilo que não existe de certa forma existe. Uma criação imaginária é perfeita e concreta à sua própria forma, e, em seu próprio mundo, o ser humano é Deus, mesmo que suas criações, em algum ponto, sejam baseadas nas coisas que ele próprio já vê com os próprios olhos. A inexistência nasce do real. Fantasmas, vampiros, anjos, fadas, elfos, dragões, magia, keyblades, heartless, shinigamis, prinnies, superpoderes... quão interessante seria o mundo sem eles? Mesmo não que não 'existam' no mundo material, nada impede que um dia venha a ser. Porque o que seria o ser humano sem seus pensamentos? Provavelmente muito menos interessantes. Não importa quão irreal se possa sonhar, é o primeiro passo para que o torne realidade, e, é claro, isso não se aplica apenas a coisas, mas a feitos também.


E encerro este post com minha própria criação, baseada também em coisas existentes!



Este post é em sua homenagem, Henrique. Eu sei que seu sonho pode se tornar realidade!

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