sábado, 18 de outubro de 2008

HOPI HARI - PoV do Danilo

Calor, desperto. Olho para o relógio, 4:30, deito-me de novo, adormeço.

Um pesadelo, desperto de novo, mais uma vez olho o relógio, minha visão está embaçada, 5:40, dormi mais do que o esperado. Dirijo-me ao banheiro, lavo o rosto. Escuro. Volto a olhar o relógio: 5:15; não ia conseguir dormir de novo. Dirijo-me ao quarto, visto a roupa separada no dia seguinte, saio sem fazer muito barulho, vou ao metrô.

6:20
Saio do ônibus, cheguei cedo demais, devia ter saído de casa às 6,mas é melhor chegar cedo que chegar atrasado, pensei.
Vou ao metrô, pego um metrô news, sento-me em um canto, e leio-o. Com matérias mal escritas sobre política e economia, o jornal dá mais ênfase à nova isabela, o sequestro em santo andré, a cidade com uma rua, uma placa e uma árvore e a esportes. Jogo o jornal no lixo.

6:40
Passo a andar de um lado para o outro na praça da tiradentes, subindo e descendo as escadas do metrô nos dois sentidos para passar o tempo, aos poucos as pessoas fúteis do Liceu começam a aparecer: gente do médio, ou até mesmo do técnico, fumando e bebendo em plena manhã.

7:05
A partir das 7, ficara esperando dentro do metrô, era a hora em que marcáramos de nos encontrar. Patuxa é a primeira a chegar, aparentemente com o pai, deixo-a em paz. Volto a caminhar do lado de fora, quando volto, encontro Henrique e Biel conversando sobre o museu do crime, eles não parecem ter notado a presença de Patuxa bem próxima a eles. Converso, ofereço biscoitos, reclamo de sede. Léa chega, pai de Patuxa a deixa, nos perguntamos onde estaria Gabê, subimos as escadas, e a encontramos, descobrindo então que ela viera de carro.

7:30
Corremos para a entrada do metrô, com medo de o ônibus já ter ido embora, fomos comprar água e alimento no mercado mais próximo, ao chegarmos lá, descobrimos que os ônibus acabaram de chegar, esperamos mais, conversamos, falamos de gatos, brincamos de Dança do Retângulo, falamos das pessoas na rua e de nossas roupas.

8:40
Finalmente vamos em direção ao local onde estão os ônibus, sou zoado em boa parte do caminho por pessoas que são insuficientes pra seu próprio ego. Chegamos ao Liceu, esperamos pela permissão de entrada, sentamo-nos na frente.

10:00
Depois de muita conversa, e uma certa menção à aeromoças, olho para trás e deparo-me com o primeiro Momento Estranho: Henrique estava com o rosto fora do campo de visão, visivelmente inclinado, fazendo movimentos de ida e volta com a cabeça, olho para Biel, ao seu lado, meio que deitado, em posição fetal, e com apenas a região do peito para cima visível, em seu rosto uma expressão de visível felicidade e prazer.

10:30
Chegamos ao Objetivo, Hopi Hari, com sua pseudo-língua exclusiva, muito calor e pouco espaço com sombra, Patuxa mais uma vez põe a culpa na aeromoça,e vamos para os bancos, com sombra.

11:00
O parque abre.Entramos em uma fila muito menor que as demais. Nos perguntamos se é Vip, ou simplesmente foi esquecida pelos demais visitantes, era a segunda opção.


11:15
Terminamos de esperar as garotas que haviam ido ao banheiro, e dirigimo-nos ao Ekatomb. Uma pressão esmagadora no pior lugar para isso, porém um brinquedo relativamente relaxante.

12:20

Depois de alguns brinquedos, uma prova da resistência de um celular, uma tentativa de grease lighting e confissões no escuro, rastejamos para algum lugar onde pudéssemos comer, ou apenas algum lugar com sombra. Ao encontrarmos um restaurante com déficit de eficiência, sem o alimento que queríamos, caro e com atendente que não entendia o pedido, comemos uma comida sem graça, e que não satisfez a total falta de energia, com direito a um verme gigantesco na calça de biel, provavelmente atrás dos remanescentes do já mencionado momento estranho, tirei-o com um chute.


18:30

Depois de muita brisa, momentos estranhos, brinquedos, litros de refrigerante, uma bolinha-que-pula e seu mestre, Biel, o Sol se pôs.

Gabê vai ao Sky Coaster, onde pagou R$20,00 para pular de uma altura qualquer. Não foi esse o melhor é claro, o mais fantástico é que fomos capazes de ver: o Super Homem, um avião, uma manteiga, um míssel com ângulo de inclinação de 60º, uma caixa-de-pizza-que-bóia, uma tora, uma libélula, e, sobretudo, as FAF (Fatias de Amor Flutuantes)!

Deparamo-nos também com certos monstros, não realmente assustadores, mas possíveis bons atores.



Saímos de lá às 21:00, onde brisamos ainda mais no ônibus

6 comentários:

Gaabe disse...

:D

I'm singing in the rain
Just singing in the rain

q/

Henrique Rodrigues disse...

É literalmente "O POV do DanDan"...


Ficou mto vc esse texto!

:)

Gabriel Pozzi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabriel Pozzi disse...

HAUSHAUSHUAHSUAHSUA
O seu é um ponto de vista de um escritor, meu! xDD
Imagino esses fatos narrados em um livro! HAUHSUAHSUAHSUA

Muito bom DanDaaaaan!

Ps: *___* O mestre das bolinhas-que-pulam! :baba:

Julia disse...

ai Dandan :]
e eu em casa lendo dois irmãos
UHASUAUHSUASH

Patuxa Blogueira disse...

Eu não sabia que você tinha cronometrado os momentos, Dan!!

*daquelas*

Uma visão única, que só podia vir de vc

Receba meu selo de aprovação: =)